Vampire Abbysolutely

Vampire Description

a Recém-Nascida do Abismo

Ela tinha 25 anos quando seu corpo foi entregue à morte… e sua alma, ao que havia além dela. O nome Abbysolutely nasceu junto da maldição: um sussurro gutural que rasgou a garganta do seu criador no momento em que seu sangue invadiu o dela. Um nome não dado — imposto. Um aviso do que ela seria obrigada a se tornar.

A transformação não foi um rito; foi uma carnificina. Seus ossos se contorceram, a pele queimou como ferro em brasa, e a fome abriu caminho por dentro dela como uma lâmina quente na carne. Quando abriu os olhos, tudo tinha cheiro de sangue — o dela, o do criador, o do mundo. O silêncio foi quebrado apenas pelos gritos que ela mesma não percebeu ter soltado.

Abbysolutely não desperta com culpa, mas com fúria.
E a fúria é faminta.

Nos primeiros passos como vampira, ela não aprendeu a caçar: ela despedaçou. Não entendeu a Corte: ela desafiou. Não implorou por orientação: ela arrancou. Sua recém-existência foi moldada pelo instinto mais primitivo que a noite pode oferecer — sobreviver esmagando quem tentar domá-la.

A sociedade vampírica a observa como se observa um animal selvagem: com medo, com desprezo, com fascinação. Ela é uma cicatriz viva no tecido da noite, uma promessa de que algo saiu errado na corrente de sangue que deveria guiá-la. O criador que a amaldiçoou tentou controlá-la. Tentou impor obediência. Tentou quebrar sua vontade.

Tentou.

O que restou dele agora é só murmúrio, uma lembrança presa entre dentes.

Abbysolutely caminha pelo submundo como se cada sombra fosse sua extensão. A fome a consome, mas ela a abraça — porque é a única coisa que não tentarão tirar dela. A humanidade? Essa morreu junto com o corpo que enterraram às pressas. O que existe agora é algo mais violento, mais profundo, mais incontrolável.

Algo que a própria noite teme nomear.

Ela não busca redenção. Não busca compreensão.
Abbysolutely busca apenas uma coisa:

Que o mundo sangrará antes de ousar esquecê-la.

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