Vampire Artorias Abysswalker

Vampire Description

Llyn | Power 580
Lore do muggy: I am muggy, the cliff faller

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"Quando você encara muito tempo o abismo, o abismo encara você de volta"

Artorias era um dos Quatro Cavaleiros de Gwyn, conhecido pela sua destreza e coragem.
Ele era um líder e estrategista experiente, com grande experiência de combate.
Artorias foi enviado para o reino de Oolacile, em busca de conter uma erupção do Abismo.
No entanto, ao enfrentar a fonte da corrupção, Manus, Pai do Abismo, foi derrotado.
Ao sacrificar seu Grande Escudo para proteger seu companheiro, o Grande Lobo Cinzento Sif,
Artorias foi dominado pela influência do Abismo.
Ele passou a ser conhecido como o "Andarilho do Abismo", um ser corrompido e amaldiçoado

"Fiat Voluntas Tua Dei"

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A vida, este teatro de crueldades

A vida, por mais que muitos tentem pintá-la com cores suaves e palavras esperançosas, é, para muitos, um espetáculo sombrio encenado sob a luz fraca de um palco frio. Ela não pergunta se estamos prontos. Não espera que estejamos fortes. Ela chega — implacável — com suas provas, seus labirintos, suas quedas. E quando finalmente pensamos ter aprendido a caminhar, ela muda o chão sob nossos pés.

Desde cedo, aprendemos que há dor mesmo nos sorrisos. Que por trás de gestos amáveis, muitas vezes se escondem intenções cortantes. Descobrimos que o mundo não é justo, que o merecimento raramente vence, e que o sofrimento não escolhe vítimas com base em bondade ou esforço. É como se o universo seguisse um roteiro cego, indiferente, cruel — onde os bons sangram e os maus prosperam.

A cada passo que dou, sou desafiado. Pedras são colocadas em meu caminho como se a própria existência se divertisse em observar minha queda. E por mais que eu tente me levantar, cada nova pedra é maior que a anterior, cada prova mais dolorosa que a última. A vida parece rir da minha persistência. A cada manhã em que acordo, ela sussurra: "Vamos ver até onde você aguenta hoje."

Os sonhos que um dia tive, agora jazem esquecidos em algum canto escuro da minha memória. Foram esmagados pelo peso das responsabilidades, das decepções, das perdas que colecionei ao longo dos anos. E quando olho para trás, vejo mais cicatrizes do que vitórias, mais silêncios do que palavras, mais lágrimas do que sorrisos.

Não se trata de pessimismo — é constatação. A vida é uma sequência de testes, e nem todos passam. Alguns apenas arrastam os dias, esperando que o próximo seja menos doloroso que o anterior. Mas raramente é. A crueldade do tempo é que ele não para. Ele avança, devora, corrói. E com ele, vão embora as forças, as esperanças, e por fim, os próprios motivos para continuar.

O fim da vida, então, não assusta tanto quanto sua continuidade. Há dias em que o silêncio da eternidade parece mais gentil do que o barulho incessante da sobrevivência. Há noites em que me pergunto se continuar é coragem ou apenas hábito. Se ainda respiro por desejo ou por inércia.

Porque no fim das contas, somos apenas passageiros de um trem desgovernado chamado destino. E não importa o quanto tentemos controlar o rumo, há forças maiores que nos empurram — com desprezo, com brutalidade — para direções que nunca escolhemos.

E agora, já cansado, já vazio, olho para tudo que vivi e me pergunto se valeu. Se essa luta constante, essa dor sem trégua, teve algum propósito. Porque o que ficou não é paz, não é consolo. É apenas cansaço. Um cansaço que pesa na alma, que aperta o peito, que esvazia os meus pulmões, que cala a voz.

E as areias da ampulheta da minha vida se esvaem
Por: Artorias Abysswalker
TG: @mugen2709

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