Vampiro BLWA29K9G

Vampiro Descrição

Sylvia Konstantinovich Orlav nasceu em 01/02/1987, na cidade de Yakutsk em um dos invernos mais rigorosos da cidade. A temperatura marcava -40ºC e sua mãe Iskra tinha sua primeira experiência com o parto.A dor constante e insuportável a obrigava gritar a plenos pulmões do lado de fora. A voz de seu marido, Nikolay, pedia para que tentasse empurrar a criança mais uma, duas, três vezes.Por fim, o choro de Sylvia preencheu o cômodo. Iskra respirou fundo e pode deitar a cabeça em seu travesseiro aliviada.Nikolay era médico e lecionava na Universidade Estatal de Moscou e trabalhava no Hospital Universitário ligado à faculdade. Para sorte de Iskra, ele havia conseguido acompanhá-la até a casa de seus pais em Yakutsk.Com uma vida estável, Sylvia cresceu em um lar carinhoso, regrado e cercada por irmãos. Depois de seu nascimento, Iskra ainda engravidou mais seis vezes. Era um lar cheio e completo.Dos sete filhos, cinco eram meninas e os dois últimos eram meninos.Das meninas: Sylvia, Elena, Irina, Zhanna e Anastasiya.Dos meninos: Anatoly e Pavel.De todos os filhos, apenas Sylvia seguiu a profissão do pai. Via nele o o espelho que refletia seus princípios morais. Nikolay era ético, comprometido, um fervoroso estudioso e um tanto carrancudo, mas sempre aberto a acalentar um de seus filhos em seu colo até dormir, nem que isso custasse seu próprio sono. Sylvia teve que provar que não era apenas filha de Nikolay Orlav, mas sim a competente Dra. Sylvia Orlav. Estudava muito, vivia pouco e se dedicava o máximo que podia para tornar-se a melhor em tudo. Claro que isso era impossível, mas ela realmente tentava. Era apaixonada por música, mas uma péssima cantora, adorava assistir apresentações de ballet, mas tropeçaria no próprio pé tentando subir no palco. Seu talento era manual. Incisões precisas, pontos bem dados e isso se refletia também em seu hobby: artes plásticas e artesanato. Seu quarto possuía uma infinidade de brinquedos de madeira que havia esculpido e seus irmãos se beneficiavam diretamente deste talento.Mas infelizmente sua carreira não seria duradoura. A jovem médica havia volutariado-se para ajudar em uma área pobre e em uma noite fria, que fazia os negros e lisos cabelos revoltarem-se no ar, Sylvia tropeçara em seu destino.Os olhos acinzentados viram o corpo pálido caído na entrada de um beco, que infelizmente era parte de seu percurso. Ao se aproximar, sentiu o líquido pegajoso de cor escarlate sob seus sapatos. Com pressa ajoelhou-se ao lado da mulher desfalecida. Notou um leve movimento sob as pálpebras e um murmuro vazar de seus lábios. Com pressa jogou a mulher magra sob os ombros e arrastou-a para a base médica na qual trabalhava. Sem pensar duas vezes colocou uma bolsa de sangue O-, não saberia qual era o tipo sanguíneo da mulher e não podia esperar, por isso escolheu usar a única bolsa do sangue raro que possuía. Nesta noite, Sylvia dormira ao lado da mulher. Sem conforto algum, apenas com a cabeça sob os braços que jaziam ao lado do corpo.Pela manhã, não havia mais ninguém no leito. Apenas um bilhete de agradecimento.“Obrigada por salvares minha vida.Impossível dizer a gratidão que tenho para com a senhorita. Espero poder retribuir um dia. V.K.A”Mal sabia Sylvia que a sigla V.K.A era para Varvara Kandinsky Aivazovksy, uma das integrantes de grande importância do clã Tzimisce. Claro que ela não saberia, vampiros eram apenas fruto da imaginação.Algumas semanas depois, Sylvia recebera a notícia de que deveria voltar para casa. A ligação falava que sua família corria perigo e ela não teve tempo de perguntar o significado disso. Desesperada, correu para a estação de trem da cidade. Antes que pudesse entrar no vagão, sentiu duas mãos agarrarem seu rosto e tudo ficou negro.Sylvia passou por cinco dias de tortura intensa. Ela não entendia o que acontecia, apenas gritava de dor e chorava quando estava sozinha. Seus dedos foram triturados, os tendões de suas pernas cortados, recebeu queimaduras, teve seus olhos queimados e no último dia, fora drenada.A médica, que agora só via vultos, faleceu sozinha em um quarto sujo, úmido e gelado. Sozinha, nua e mutilada. Seu último pensamento foi sobre sua família.Próximo de seu último suspiro, o lugar fora invadido. A mulher de inicial V.K.A havia entrado na pequena casa junto de mais 12 vampiros aliados. O chão ficara vermelho com o sangue impuro dos que tentaram diablerizá-la. Sentindo que a vida da humana que a salvara estava perto do fim, Varvara compartilhou seu sangue dando como presente, o abraço.
Assim que "voltou à vida" jurou vingança contra os Tremere, responsáveis pela morte de sua família.

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