Vampiro Dhampir

Vampiro Descrição

Nome: Lucien Armande Duvalier
Clã:
Idade Aparente: 26 anos
Abraço: No século XVIII, durante a ascensão do Iluminismo na França.

Quem sou eu?
Lucien foi um poeta promissor na corte francesa, um homem cuja sensibilidade para a arte e a beleza era tão intensa que o fazia parecer deslocado até entre os aristocratas mais refinados. Ele vivia por cada verso, cada pintura, cada melodia que tocava os confins de sua alma. Porém, essa mesma intensidade o tornou incapaz de se adaptar às crueldades do mundo. Ele desprezava os jogos políticos, as traições e o vazio que via ao seu redor.

Foi durante uma noite de gala em Paris que ele conheceu Elise, uma fascinante e misteriosa mulher de olhos que refletiam todas as dores do mundo. Ela o ouviu declamar seus poemas, e naquele instante, Lucien sentiu-se compreendido pela primeira vez. Elise, uma Toreadora, viu nele um espírito atormentado e sublime, alguém cuja dor e paixão mereciam ser imortalizadas. Foi ela quem o abraçou, arrancando-o de sua frágil mortalidade.

De onde vim?
Após o Abraço, Lucien foi apresentado à sociedade vampírica. Inicialmente, ele sentiu que havia finalmente encontrado seu lugar: imortal, capaz de criar e admirar a beleza eterna. Porém, essa felicidade logo se transformou em desespero. Ele percebeu que a eternidade não amplificava a beleza, mas sim a distorcia. Cada obra de arte que ele criava era um lembrete de que ele nunca mais sentiria o calor do sol ou o bater acelerado de um coração humano.

Durante a Revolução Francesa, ele testemunhou o colapso do mundo que conhecia. Muitos dos nobres que o haviam aclamado foram levados à guilhotina, e o sangue que ele tanto amava transbordou pelas ruas. Ele se isolou, mergulhando na tristeza, vagando por cemitérios e ruínas, declamando poemas para fantasmas que nunca respondiam.

Meus objetivos... ou talvez meus medos?
Lucien busca a redenção, mas sabe que nunca poderá tê-la. Ele teme que sua existência seja uma mentira, um ciclo de destruição e melancolia. Seus objetivos oscilam entre encontrar uma forma de dar sentido à sua eternidade e buscar a morte definitiva. Ele acredita que, talvez, em algum lugar do mundo, exista uma obra de arte que possa libertá-lo de sua dor, uma peça tão perfeita que o conecte novamente ao que significa ser humano.

Enquanto isso, ele viaja pelas noites, criando arte como uma tentativa de capturar a beleza perdida. Seus quadros e poemas retratam a fragilidade da vida mortal, e ele evita se envolver nas intrigas da Camarilla e do Sabá. Mesmo assim, o mundo vampírico o considera uma figura enigmática, um orador cuja palavra é tão hipnotizante quanto uma Disciplina.

Medos
Lucien teme a completa apatia. Ele já sente que está à beira disso, como se o peso da eternidade estivesse apagando sua sensibilidade. Ele também teme a perda total de controle para a Besta, pois isso destruiria o que ainda resta de sua alma atormentada.

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