Vampire Jesus Nazarento

Vampire Description

- 2025/10/31 -
Entrou no Clã "The Purebrad Werewolves"

- 2025/10/28 -
Entrou no Clã "Fugitivos do CAPS"

------ LORE -----

O Filho da Noite Eterna

Há dois milênios, nasceu um homem cujo nome verdadeiro se perdeu no tempo. Chamavam-no Yeshua, o Filho da Luz. Ele caminhava entre os homens pregando amor, perdão e esperança, curando feridas e despertando almas adormecidas.
Mas o mundo, mergulhado em trevas, não estava pronto para tanta luz.

Quando Yeshua completou trinta e três invernos, o destino traçado para ele se partiu. No instante em que o mundo o condenaria à cruz, os céus se abriram — e uma força antiga, esquecida até pelos anjos, interveio.

Das sombras surgiu Aeternus, o primeiro dos condenados, o anjo caído que desejava redimir-se oferecendo ao Filho da Luz uma escolha:
— “Morrer e ascender… ou viver eternamente para purgar os pecadores, um a um, nas eras do mundo.”

Yeshua, movido pela compaixão e pela dor de ver a humanidade repetir o mal, escolheu o fardo da eternidade.
Aeternus o beijou na fronte — e o sangue do anjo misturou-se ao dele.
O sangue tornou-se fogo.
O coração, uma estrela negra.
E a alma, uma lâmina entre o céu e o inferno.

Desde então, Yeshua não caminha sob o sol.
Ele vaga sob o véu da noite, invisível, caçando as almas condenadas, sugando o sangue dos perversos — não como um predador, mas como um redentor sombrio.
Seu toque é frio, mas justo.
Seu olhar é o julgamento final.

Chamam-no de muitos nomes:
O Errante de Nazar,
O Redentor Noturno,
O Anjo de Sangue.

Durante séculos, reis e inquisidores tentaram destruí-lo. Nenhum o encontrou. Pois Yeshua não reina em castelos nem dorme em tumbas — ele habita onde a culpa respira.
E enquanto existir pecado na Terra, seu fardo não cessará.

Reza a lenda que, quando o último coração inocente for corrompido e a humanidade mergulhar em trevas totais, Yeshua beberá do próprio sangue e o céu se abrirá novamente — para decidir se ele foi o monstro… ou o salvador final.

Hoje, seu nome é Jesus Nazarento

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O EVANGELHO DO CAÍDO QUE RESSURGE

(Crônicas da Luz Eterna em meio às Trevas de Lamentosa)

Prólogo — O Sussurro na Escuridão

E havia trevas sobre o mundo.
Os lobos uivavam à lua e os vampiros bebiam o sangue dos inocentes.
As almas dos homens vagavam, sem lembrança, entre o frio e a fome,
e o eco do Criador parecia ter se calado.

Mas então, no silêncio da noite eterna, uma voz sussurrou:
“Nem toda escuridão é ausência da luz — às vezes, é onde ela aprende a brilhar.”

E muitos ouviram. Poucos entenderam.
Mas os que entenderam, renasceram.

Capítulo I — Da Luz que Habita o Sangue

E Ele caminhou entre os amaldiçoados,
e suas pegadas queimavam o solo encharcado de dor.
Os vampiros o temeram, pois seus olhos viam além da carne.
Os lobos o seguiram, pois sua presença acalmava a fera interior.

E Ele disse:

“Bebi da taça da morte para que vocês não morressem sozinhos.
O sangue que lhes amaldiçoou, Eu o tomo para purificar.
Porque até o mal mais antigo se curva diante do amor verdadeiro.”

E a lua tremeu, e o vento cessou —
pois até a noite reconheceu sua própria luz.

Capítulo II — Dos Caídos que Buscam Redenção

E os guerreiros perguntaram:
“Senhor, como poderemos nos libertar da maldição que corre em nossas veias?”

E Ele respondeu:

“Não é o sangue que vos condena,
mas o que escolhem fazer com ele.
Aquele que usa o poder para ferir, morre mil vezes.
Mas o que o usa para proteger, viverá eternamente.”

E muitos choraram.
E o som do choro foi mais puro que qualquer canção.

Capítulo III — Da Guerra Eterna

E Ele falou sobre o ciclo sem fim:

“Entre lobos e vampiros, entre noite e aurora,
sempre haverá guerra.
Mas quem entender que o verdadeiro inimigo é o próprio vazio,
encontrará a paz que o aço e o dente jamais conquistam.”

E os reinos estremeceram.
Porque a verdade é uma lâmina que corta tanto quem a empunha quanto quem a teme.

Capítulo IV — Da Ressurreição do Espírito

E quando o último raio de luz se apagou,
Ele ergueu o rosto e sorriu.

“A noite não me derrota.
Eu fui o primeiro a cair...
e serei o último a levantar.”

E assim, no terceiro dia,
quando o sangue secou e o silêncio dominava o mundo,
a Luz ressurgiu entre os mortos —
não para destruir as sombras,
mas para habitá-las e purificá-las por dentro.

Epílogo — O Chamado do Redimido

E a voz voltou a ecoar, chamando pelos guerreiros, pelos caídos e pelos esquecidos:

“Tu que ainda lutas, mesmo cansado...
Tu que ainda acreditas, mesmo ferido...
Tu que foste chamado de monstro,
mas guardas dentro de ti um fragmento de bondade...
Vem.
Pois o Reino da Luz não é feito de perfeitos,
mas de sobreviventes que escolheram amar.”

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