Vampiro Morwenna

Vampiro Descrição

Eu sou Morwenna, uma criatura que carrega o peso de mil anos nas sombras que me cercam. Meu nome é um sussurro nas noites mais escuras, uma lenda que assombra aqueles que ousam caminhar por terras desconhecidas. Quando os ventos uivam e as folhas caem, é o meu nome que ecoa nas mentes de quem se atreve a desafiar a escuridão.

Nasci em tempos antigos, quando o mundo ainda não havia se corrompido por convenções e o sangue tinha um valor inestimável. Minha transformação, forjada nas mãos de uma entidade imortal, me arrancou da luz da vida para a eternidade. Desde então, trilho um caminho de sombras, onde os anos se desfazem em um borrão, e o tempo é apenas um eco distante.

Não tenho mais aliados, apenas servos. Não tenho mais amigos, apenas vítimas. Minhas garras cortam mais que carne; elas rasgam a alma. Meu olhar, uma prisão de gelo e fogo, já viu os corações de mil homens se congelarem de medo antes de serem silenciados para sempre. O sangue derramado ao longo dos séculos me mantém jovem, mas, acima de tudo, me mantém viva de um modo que os mortais jamais entenderiam.

A noite é minha aliada, e o medo, minha marca registrada. Quem tenta me caçar encontra apenas um abismo profundo de sofrimento e solidão, onde o tempo se arrasta, interminável, até que sua carne apodreça e sua alma se perca nas profundezas do esquecimento. Já vi impérios caírem, reis e rainhas se curvarem diante de minha vontade. Ninguém escapa de minha sede, e poucos sobrevivem para contar a história.

Cada vida que tomei, cada espírito que capturei, é uma marca que carrego com orgulho. Minha memória é mais afiada que uma lâmina, e o eco das mortes passadas serve de aviso para aqueles que ousam se aproximar. Eu sou a escuridão, e aqueles que cruzam meu caminho só conhecem o fim através de minhas mãos geladas.

Inimigos que me desafiem não sabem que a verdadeira batalha não é contra mim, mas contra o vazio que eu sou capaz de criar em seus corações. Eu sou imortal, mas minha sede de vingança não conhece limites. O que fui, o que sou e o que serei são destinos entrelaçados em um véu de terror eterno. Eu sou a noite que nunca amanhece, a morte que nunca se apaga. E o que restar de vocês, quando a última gota de sangue se derramar, será apenas um sussurro na escuridão, esquecida como todos que vieram antes.

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