Lamentosa RPG de Navegador

Lobisomem Elodin, reborn from the sea.

Amaldiçoado Comum
Transformou-se em lobisomem em 24 de Setembro de 2019 às 02:35

Publicado por Lamentus Lab
102
Poder de Luta: Baseado em suas habilidades desconsiderando equipamentos.
0
Combatividade: Número de vitórias contra a raça inimiga nas últimas 24 horas. Ajuda seu clã a reduzir o custo no treino de atributos. Limit: 30
321
Vitórias do Grimório: Usado para aprender magias após o nível 10.
  • Experiência

    2914 / 3125
  • Vida

    2800 / 2800
  • Força
    Melhora o dano de seu ataque

    35
  • Defesa
    Diminuí o dano de seu inimigo

    36
  • Agilidade
    Melhora a chance de acertar seu imimigo

    36
  • Inteligência
    Melhora a chance de esquivar-se de um ataque inimigo

    41
  • Resistência
    Permite que você ataque por mais rodadas

    59

Lobisomem Descrição

"Abandone toda esperança aquele que por aqui entrar". Dante-DC, canto III

Com o livro de Immortuos nas mãos e envolto em asco pelo que lia. Nada daquilo fazia sentido, mentiras tolas de um semideus chamado Khepri. Lágrimas caem de seus olhos ao perceber de sua busca vã por um poder tão irrisório, tanto sangue derramado atoa, então ele percebe uma ausência. Fechando os olhos ele percebe os sons, as vozes do oceano recebendo uma nova alma, uma alma muito cara para ele.
Imediatamente seu corpo vira névoa e saí pelas frestas entre as pedras enegrecidas pelo tempo e pelo limo. O livro cai com um baque surdo, levantando poeira no local e no mesmo. Immortuos olha atônito para a cena, não compreendendo a desistência do mago, depois de tanto esforço...
Em uma velocidade absurda, ele sai da ilha maldita, atravessa a lagoa dos mortos e voa em direção a sua antiga casa, aquela casa, a casa deles...
Num esforço mais que sobrenatural ele percorre quilômetros em segundos. Passa pelas dunas criando uma pequena tempestade de areia com vórtices circulares. Adentra o quarto onde a porta aberta o convidava a entrar. No quarto sobre a penteadeira, Ruffos o olha intrigado após lamber a pata direita.
- Desculpe interromper seu banho garoto, onde ela está?
Com cara de paisagem, o felino observa o mago por alguns segundos antes de olhar pra baixo, para o papel com letras borradas por lágrimas e uma gota de vinho.
Ele não precisa ler, pra saber do que se trata.
Seus passos ficam pesados, seu peito rasga sua alma de dentro pra fora. Ela não pode ter encontrado o "presente"...
Meses atrás, nas ruínas de Comodo, uma caverna guardava segredos elementais. Era um lugar de reclusão e estudos antigos de alquimistas e feiticeiros. Um centro energético que emanava conhecimento, conhecimento o qual chegava a sussurrar no vento buscando por seres sedentos pelo mesmo. Elodin sonhara com o local, e deixou que esse vento o levasse até lá. Uma vasta biblioteca, com pilhas e pilhas de pergaminhos sendo devorados pelo tempo, pois a magia os resguardava de insetos. Dentre muitos rituais sinistros, haviam alguns abençoados, rituais de curas e remoções de todo tipo de maldições e sortilégios. Lá estava ele o "Emenda puros benedectus". Ritual que podia remover qualquer tipo de maldição. O mago tremeu enquanto o segurava e tirando os olhos do mesmo só conseguiu pensar em um nome.
SEELEN!
- Isso será um presente incrível quando ela se cansar da imortalidade!

O livro de ritos estava caído aberto sobre a cama, travesseiro e o lençol ainda continham as marcas de lágrimas…
Ela desistira de tudo, como pude ser tão egoísta?
Já não adiantava pressa, os olhos ficando turvos cheios d'água também não, na verdade pouca coisa adiantava nessa hora. O ódio crescendo dentro de si, tomava conta do vazio que agora se tornara sua alma. As paredes se contorciam conforme ele ia passando em direção a porta. A madeira respondia a seu pensamento de autodestruição. Ruffos se assusta com sua aura púrpura e a madeira da casa toda estalando. Com um chiado ele chama a atenção do mago e a casa volta a inércia novamente.
Elodin para em frente a porta e diz:
Sei que meu ódio não trará sua mãe de volta gato, minha raiva queria consumir a tudo, mas não se preocupe… sei como trazê-la pra esse mundo escroto novamente. Só resta saber se ela vai querer isso….
Seus passos o guiam pela lembrança que o solo guarda dos dela. Na varanda a brisa empurra suavemente a rede.,fazendo-a balançar e ele recorda das vezes que chegava envolto em sangue das guerras no passado e ela sorrindo largava o livro que lia, ao lado da taça vazia de vinho e corria para abraçá-lo, desconsiderando o seu estado lamentável, procurando apenas por seu cheiro de mar.
Ele continua caminhando e rastejando uma serpente se aproxima. Uma naja albina com olhos vermelhos vem em sua direção, quando chega em seu lado, ele estende sua mão direita e ela vira um cetro branco com um grande rubi em sua extremidade superior.
Então caminha em direção ao mar e sente um cheiro nauseante, ele conhece aquele cheiro de morte antiga…
Vitalis está sobre uma duna com plantas definhadas à sua volta. Até a luz esquiva sua presença.
Ele observa as ondas.
-Ela era uma sacaninha bastarda igual ao pai, não é mesmo?
Ela está no mar.
-Eu sei, o mar sempre a atraiu muito.
-Mas ela não está sozinha ali…
- Também sei disso, estou sentindo uma presença torpe, além da sua, é claro!
-Humpf, encontraste o que tanto buscavas, Mago?
-Sim e não, acreditas mesmo naquele monte de estrume sobre Khepri?
-Sim e não! Nunca o vi, acreditava que immortuos era nosso pai, até ler aquilo. Alacris achou aquele livro de um valor inestimável, já Praegressus achava que devíamos diablerizá-lo e não prendê-lo na cripta.
Quero-a de volta, tenho planos pra ela ainda. Gostaria de saber como ela livrou-se das maldições e Gaia e Albanoight… Isso deve ter sido bruxaria tua…
Estou cagando pra o que queres. Indiretamente foi por minha causa que ela libertou-se sim. Ela era o que deixava esse mundo podre, um pouco melhor, ou pelo menos aceitável.
-Sinto a sua dor Elodin, não tente me enganar e não me interessam seus motivos, desde que o resultado seja trazê-la daquele lugar.
- Concordo, então chega de papo, minha jornada será longa… Nos vemos por aí, Virtuos!
O ser monstruoso vira-se para o mago tomado de ódio por ser chamado por seu verdadeiro nome, o que daria muito poder a um nomeador como Elodin, mas a princípio isso não lhe faz diferença, pois ele se afasta em direção às ondas.
Elodin crava o cajado na areia tocada pela maré e murmura serenamente para o horizonte:
-Sicut præceperat Mohiseh suam aperuit mihi apertum, et ubi non est revelar! Sicut præceperat Mohiseh suam aperuit mihi apertum, et ubi non est revelar! Sicut præceperat Mohiseh suam aperuit mihi apertum, et ubi non est revelare!
A água a seus pés começa a girar em pequenos redemoinhos inversos espelhados, abrindo-se e aumentando em proporção e dimensões, até começar a partir as ondas e a abrir o oceano em si. Criando um longo caminho em sua frente. Um caminho repleto de peixes pulando a procura da água até então ali presente. Peixes, corais, algas e pedras. A certa distância jaz o corpo inerte junto a uma rocha oceânica, rocha essa com um ser trajando um uniforme púrpura sentado sobre ela, seco e alinhado, nada condizente com o local.
Ao se aproximar, Elodin reconhece a presença torpe sentida anteriormente e o seu portador.
-Eu o aguardava ansiosamente, Mago! Com um sorriso de escárnio e sádico, o estranho ser lhe recebe.
-Olá Radamanthis… O que lhe trouxe de seu buraco fétido e por que me aguardavas? Elodin pergunta com uma mistura de asco e pesar em sua voz, pois bem sabe o que significa um Juiz em "pessoa" estar próximo a ela. Uma troca muito cara!
-Vim recebê-la pessoalmente, vejam só, a queridinha de Noight cometeu um erro gravíssimo! Decidiu por livre vontade abandonar as bênçãos de ambas as mães…Tisc, Tisc, Tisc. Que perjúrio! O suicídio foi o menor de seus crimes… Eu tinha certeza que me valeria a pena ter "esquecido" aquele ritual, na caverna de Cômodo!
-Por mil caralhos, como fui ingênuo em acreditar que era um mero pergaminho abençoado… Então me diga, qual seu veredicto a ela, pra onde a levaram e o que vais querer pelo resgate?
-HaHaHa, não fui seu juiz, Minos a julgou! Como sabes, ele é muito mais severo com suicidas que eu…
-Levaram-na para o vale do sétimo círculo? Com os olhos arregalados Elodin o questiona.
-Para onde mais ela merecia ir? Hehe! E quanto a meu preço pela informação e para lhe guiar até lá, quero seus dons mago!
-Lhe darei todos meus dons aprendidos. Como sabes a nomeação não pode ser doada…
-Estou ciente disso, mas talvez tivesses aprendido alguma forma, não poderias me esconder se o tivesse feito. Mas palavra de um juiz, é uma só… Aceito seus dons aprendidos de bom grado Elodin, Nomeador do Norte!
Ambos entram em transe e luzes começam a sair do mago e entrarem no Juiz, como se estivessem sendo sugadas. Quando o último filete de energia se esvai no corpo do infernal, Elodin cai de joelhos e a água a sua volta, rompe as barreiras invisíveis que as mantinham alinhadas fazendo o corredor onde eles estavam, inundando tudo em um turbilhão sem controle.
Elodin acorda em frente ao famoso arco que sugere aos visitantes abandonarem todas suas esperanças. Radamanthis imponente o aguarda em pé junto ao portal.

Se você deseja criar um personagem assim neste RPG de navegador, leia este artigo sobre como Lamentosa funciona.

Lobisomem estatísticas

  • Vitórias de honra 0 -
  • Total de Batalhas 4011 -
  • Batalhas Vencidas 1052 º
    ranking
  • Batalhas Perdidas 2959 º
    ranking
  • Empates 0 º
    ranking
  • Danos Feitos 346818 º
    ranking
  • Danos Sofridos 11337389 º
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  • Ouro Ganho 123064 º
    ranking
  • Ouro Perdido 208692 º
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  • Pontos Tormentus 0 º
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