Lobisomem Thânatos d'Monte Castelo
Amaldiçoado Comum
Transformou-se em lobisomem em
19 de Julho de 2019 às 03:46
Publicado por Lamentus Lab
![Lobisomem Thânatos d'Monte Castelo](/static/images/avatar/werewolf/male/7.jpg)
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Experiência
201 / 245 -
Vida
400 / 400 -
Força
Melhora o dano de seu ataque19 -
Defesa
Diminuí o dano de seu inimigo17 -
Agilidade
Melhora a chance de acertar seu imimigo18 -
Inteligência
Melhora a chance de esquivar-se de um ataque inimigo19 -
Resistência
Permite que você ataque por mais rodadas21
Lobisomem Descrição
Próximo de uma mansão abandonada há um pequeno vilarejo que por conta do antigo dono destas terras recebeu o nome de Monte Castelo, vilarejo esse que não pudera conter minha curiosidade e desejo de aventurar-me além das cercas, estradas e florestas que o rodeiam, sem ser supersticioso sempre acreditei que existiam coisas além da compreensão, coisa que somente pode ser descrito por quem vivenciou. Naquele dia antes do galo cantar, enquanto não havia ninguém pelas ruas eu já estava atravessando os portões do vilarejo, para procurar algo que sentia que me faltava, seja onde estivesse eu ira até encontrar.
Os dias passaram e como o vento eu continuei passando pelos locais, encontrei outros vilarejos e pequenas cidades, numa destas cidadelas chamada Benevides eu fiquei por um tempo, havia uma grande fazenda, um fazendeiro metido a coronel que arrotava valentia e arrogância, que pelo menos tinha uma bela filha chamada Ângela, que tratei de tirar logo da mente, pois mais fácil era ele cortar a própria mão e dar para os porcos, do que deixar um caboclinho como eu chegar perto de sua filha. Também haviam dentre suas posses, dois belos cavalos, um baio e outro de pelagem totalmente preta; e como eu precisava de comida e local para ficar, ofereci meus serviços e fui rapidamente aceito, depois fui entender que seria o meu infortúnio. Logo este fazendeiro mandou que me colocassem em um casebre, e comprassem mantimentos para estocar em minha nova casa, roupas e equipamentos para trabalhar como vaqueiro, e com o tempo eu iria pagando até finalizarmos a divida que involuntariamente contraí, percebi que havia me metido numa baita merda, mas com o tempo servindo ali conquistei um belo motivos para continuar naquele lugar.
Todos os dias trabalhando feito um condenado, ainda me rendiam bons momentos, e boas histórias e aventuras, sendo uma delas a caçada à um animal que estava atacando o gado, nos municiamos e passamos dias atras do incrível animal, que era uma enorme onça pintada, que eu viria a conhecer bem o peso de sua enorme pata, quando que do nada saiu do meio das folhagens fazendo o cavalo dar pinote e derrubar-me. Para o maldito fazendeiro que só ficou escondido em sua casa, a onça ficou como um belo troféu em seu escritório com uma descrição contando seu ato bravíssimo, e para mim sobraram as feridas e marcas da luta com o animal, junto com mais dívidas pelos remédios, mas não reclamava sendo que tinha uma bela enfermeira que sempre ficava um pouco mais; até que uma noite foi avistada por um dos capatazes que imediatamente trataram de informar ao fazendeiro sobre o paradeira de sua filha.
Então depois de eu ter sido avisado por Ângela que estava com minha cabeça a prêmio, tive que as pressas fugir da fazenda no cavalo baio que ela entregara a mim. E mesmo depois de semanas fugindo ainda estava sendo procurado pelos homens do maldito fazendeiro, já não tinha ideia do quão longe estava de Monte Castelo, só sabia que o melhor era continuar minha viagem.
Já faziam dois meses que escapara da fazenda, logo mais cedo estava meio que já esperando que algo estranho acontece, como de costume, após cavalgar por horas, eu decidi procurar um local para acampar, encontrei um bom local e tudo estava indo bem até então, mas com o cair da noite comecei a sentir que o ambiente ficou pesado, e tudo ficou bem silencioso, como diria meu avô, "o contraditório silêncio gritante", comecei a lembrar de histórias que os mais velhos contavam, a lua estava bem reluzente o que não deixava a floresta menos sombria, pensei ter visto um vulto passar por entre as arvores, meu cavalo começou a ficar inquieto, há tempos que o recebi de Ângela, já estando acostumado com ele e sabia que não era do tipo que se assusta por qualquer coisa. pensando ser uma onça espreitando ou os próprios homens do fazendeiro, preparei meu revolver e meu facão, e quem dera fossem os homens e uma onça juntos, pois algo grotesco saiu da escuridão, tenho certeza que consegui queimar seu pelo com três tiros certeiros, mas não foi o bastante; fui mordido no braço e arremessado bem distante contra a palmeira que estava amarrado meu cavalo, o desamarrei o mais rápido que pude, mas o cavalo pinoteou assustado e fugindo depois de dar um puxão que prejudicou ainda mais minhas costelas quebradas, deixando-me para trás com aquela coisa. A Besta tentou investir mais algumas vezes contra mim, e pude repelir com o aço de meu facão e minhas balas, eu já estava entregue a sorte, pensei em usar minha última bala para escapar daquele pesadelo, mas com a perda de sangue e as fraturas, não me restaram forças para mais nada, nem ao menos levantar o revolver até minha têmpora, então fiquei ali, esperando, observando aqueles olhos que mais pareciam brasas acesas pelo fogo do inferno vindo em minha direção. ele caminhava suave, nem se fazia ouvir seus passos nas folhas secas, e isso me fez lembrar de Ângela esgueirando-se na escuridão para não ser vista indo ter comigo; por um instante aquelas fileiras de dentes pareciam até que estavam sorrindo, escarnecendo sobre minha falta de sorte, e reuni um pouco mais de força para tentar mais um tiro que foi facilmente esquivado, a inconsciência começou a tomar conta de mim, eu não tinha percebido ainda, mas ele havia feito um belo estrago na minha barriga, eu sabia que aquele desejo de fechar os olhos e descansar era nada mais e nada menos que a morte me chamando...
Acordei bem tarde, sem saber se estava amanhecendo ou anoitecendo, ainda bem que consegui levantar, pois acho que haviam alguns animais achando que eu estava morto, resolvi sair da floresta e tudo o que lembrava era de ter tido um sonho bem louco, mas também sem saber como havia chegado aquele local e onde estava minha montaria, andei um pouco mais e o encontrei, ou pelo menos o que restou dele. minha memoria ainda fragmentada negava-me informações, mas pelas características daquele que um dia foi um belo cavalo baio, estava morto há uns quatro dias...
Andei o resto da noite em direção à pequena cidade que havia passado antes, até que um mal estar começou a tomar conta de mim, minha mente fragmentada começou a ficar mais confusa ainda, pelo jeito eu que saí de Monte Castelo procurando algo, acabei com mais problemas e não lembro nem o que fiz nesses últimos dias. Decidi sair da escuridão da floresta e ir pela estrada, durante um tempo andando assim mesmo sentindo-me muito mal, avistei ao longe um clarão, era a luz de uma fogueira dentro da floresta, então fui ter com o pessoal que estavam acampados, para conseguir ajuda; chegando ao acampamento percebi que minha sorte continuava uma porcaria, o acampamento era de cinco homens do fazendeiro, que ainda estavam a minha procura, ejá não precisavam mais procurar, pois praticamente entreguei-me numa bandeja...
Amararam-me e arrastaram-me, eu já estava em cacos mesmo, meia hora de porrada não ia fazer diferença. Depois de baterem bastante em mim, deixaram-me amarrado numa árvore quase desfalecido pouco mais de seis metros de distância do acampamento. Pensei que estava com várias fraturas, talvez hemorragia interna, pois estava sentindo muitas dores e comecei a vomitar sangue, então percebi que era algo mais estranho, pois meus membros contorciam-se de maneira involuntária, pensei que estava enlouquecendo quando vi minha pele e carne rasgando, os vigias não vinha ao meu auxilio, estavam bebendo e comendo, falando sobre o que iriam fazer com o dinheiro da minha captura, e somente reclamavam do barulho que eu estava fazendo e lançavam garrafas, galhos e pedras em minha direção, depois de um tempo começaram a fazer mais barulho ainda em suas comemorações, pareciam agradecer por eu ter ficado quieto! rsrsr.
Não sabia o que estava acontecendo, mas eu estava diferente, não somente no tamanho; força; aparência, mas minha percepção também havia mudado, como se eu houvesse renascido, e como todo recém-nascido, eu estava com fome e muita fome! rsrsrs...
Aqueles homens não tiveram chances nenhuma, foi impressionante como eram leves; mesmo que não estivessem bêbados seriam muito lentos, e como foi divertido ver seus rostos assustados, ouvir seus gritos, vê-los apavorados atirando no nada e as vezes até acertavam, mas era como se fosse nada, então lembrei da noite no meu acampamento; peguei um dos homens e o dividi em dois como se fosse um pedaço de pão, e pensei como aquele meu corpo humano era tão frágil, e como eu devo ter parecido ridículo aos olhos daquela grande fera que atacava-me, e eu pensando que estava tendo exito o afastando com meu revolver e meu facão, provavelmente para ele eu estava sendo nada mais que um brinquedo e ele poderia ter finalizado aquela brincadeira a qualquer momento, mas vejo que tenho de agradece-lo, por esse grande presente que recebi.
Antes do dia surgir eu fui até um rio pra me limpar e retirar o gosto tão bom e metálico de sangue. - Agora acredito que todas as lendas tem um fundo de veracidade, acho que encontrei o que tanto procurava, vou voltar para cumprir minha promessa, retornarei até a fazenda, tomarei Ângela e aquele Cavalo de pelagem negra para mim, talvez fique com a fazenda toda, retornarei ao vilarejo de Monte Castelo e habitarei na mansão como senhor de todas aquelas terras, e seguir com essa vida nova!
Alguns dias se passaram, precisei de um tempo para poder me acostumar com minhas novas habilidades, como agora eu tinha muito mais velocidade para cobrir uma grande área e a noite era para mim muito mais confortável do que o dia, preferi ir em direção sudeste para ficar mais distantes ainda da cidade Benevides onde localiza-se a fazenda e Ângela. meu intuito era conhecer mais sobre minha condição, por tanto fui em direção de cidades mais evoluídas, onde seria possível ter acesso a livros ou quem sabe alguma informação psiquiátrica, não que eu achasse que estava louco, muito pelo contrário, cada vez mais tenho controle sobre a metamorfose, já está até menos agoniante do que antes, as dores da transformação estão cada vez mais suportáveis e o tempo desde o início ao término total da metamorfose está diminuindo, tanto para transformar-me num grande lobo, quanto para voltar a aparência humana.
A sensação de caçar um animal de grande porte é indescritível, posso fareja-lo à uma grande distância, ouvir sua respiração ofegante, batimento cardíaco e rastreá-lo com facilidade. quanto mais forte, rápido e inteligente o animal é, mais interessante fica, e quando o bote é discreto e certeiro, sem chance de uma pequena reação... sentir o gosto da carne e do sangue quente parece ainda mais sublime.
Depois de tantas pesquisas em diversos livros, em inúmeras cidades, vasculhando relatos semelhantes, comecei a seguir para o lado da magia, essa busca fez com que eu retornasse para o norte, onde pude finalmente encontrar uma tribo indígena que ainda permanecia escondida nas florestas, possuidores de um vasto conhecimento ancestral. Foi quando tive algumas respostas que levaram-me a noite onde tudo começou. agora com minha mente totalmente destravada consigo lembrar de tudo, e também a natureza da fera que atacou-me, que na verdade viria a ser um espectro em forma de um grande lobo, nascido do sangue, dor, raiva e desejo de vingança de uma jovem mãe. Com resposta suficientes retornei à fazenda, colhendo informações descobri que após o ocorrido, o fazendeiro enviou sua filha para um convento, mas não tardou em retornar para ser enterrada em sua terra natal, esta na mesma noite em que chegou ao convento, foi descoberto sua gravidez e seu pai ordenou o aborto, então após operação enlouquecida cortou sua própria garganta com um pedaço de espelho.
Então o que me restou foi o legado da vingança e justiça, depois de espalhar as entranhas do fazendeiro por toda sua casa e dizimar toda vida que existia naquela maldita fazenda, fui em busca do convento que infelizmente não passava de faixada onde abitavam seres imundos demais para entrarem no céu, desagradáveis demais para permanecerem no inferno, assim estes sedentos por sangue teriam fácil acesso à vítimas.
Hoje reinando em Monte Castelo, como um amaldiçoado já que minha transformação não veio a mim como para aqueles últimos remanescentes de índios Tamôios, mas sim como um chamado de sangue que não descansará enquanto houver estes seres escondidos nas trevas. Os meus irmãos e eu compartilhamos da mesma batalha, que para mim iniciou depois que invadi e destruí aquele convento que na verdade era um ninho imundo, e me certifiquei que nenhum daqueles cadáveres profanos iriam escapar para fazerem mais vítimas.
Se você deseja criar um personagem assim neste RPG de navegador, leia este artigo sobre como Lamentosa funciona.
Lobisomem estatísticas
- Vitórias de honra 0 -
- Total de Batalhas 442 -
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Batalhas Vencidas
198
º
ranking -
Batalhas Perdidas
244
º
ranking -
Empates
0
º
ranking -
Danos Feitos
28494
º
ranking -
Danos Sofridos
192046
º
ranking -
Ouro Ganho
27932
º
ranking -
Ouro Perdido
1936
º
ranking -
Pontos Tormentus
0
º
ranking